30 outubro 2016

 

Um estatuto demasiado especial

Não compreendo nem aceito que o presidente da CGD ganhe mais do que o PM. Pode ser muito complicado e difícil o cargo, mas governar a CGD não é seguramente um lugar de maior dificuldade ou de maior responsabilidade do que governar o país a que a Caixa pertence... Muito menos aceito que o mesmo sujeito pretenda ficar isento da obrigação da declaração do património pessoal, arrogando-se um estatuto que seria único entre os titulares de cargos públicos e os gestores públicos. Se o Governo, na pessoa do ministro das Finanças, se comprometeu com a promessa dessa isenção, essa promessa será politicamente grave, mas juridicamente irrelevante. Será o Tribunal Constitucional a decidir.





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