26 janeiro 2015

 

O Muro

O que aconteceu na Grécia é uma brecha no Muro de Berlim.
Talvez que, de brecha em brecha, o Muro caia mesmo.
A vitória do Syriza é a única, até ao momento, que pode acarretar mudanças a nível europeu.
A questão é que a gente não queira deixar a Grécia sozinha, mas queiramos forjar uma solidariedade entre os povos europeus, principalmente os do Sul, os tais que foram designados de PIIGS (os que estão separados pelo Muro). Um dos males desta política de destruição sistemática do bem estar dos povos e do modelo do Estado Social (veja-se o que está a acontecer no nosso país, mesmo a nível da saúde) é cada qual agir solitariamente e com plena submissão aos credores internacionais, querendo, aparentemente, fugir da "pocilga" e deixar lá os outros, como os gregos, com os quais os nossos politicos não se querem identificar. Veja-se as declarações que já foram produzidas em Portugal e Espanha.
Ora, também é tempo de demolir essa mentalidade nefasta; deitá-la abaixo com o Muro.





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