02 julho 2014

 

Sophia

Foi no princípio dos anos 60 que li os primeiros poemas de Sophia, nas "Líricas Portuguesas" de Jorge de Sena. Poemas como "Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal" e "Porque" nunca mais me abandonaram... Pouco depois, em 1962, saiu "Livro Sexto" e a poesia de Sophia, enriquecida com sucessivos livros deslumbrantes, passou a fazer parte daquele reduto espiritual (sem medo da palavra) que cada um de nós transporta mentalmente para onde quer que vá. Mas ela não foi só a poetisa. Foi também a militante cívica, antes e depois do 25 de Abril. Uma militante aristocrática, no mais puro sentido da palavra. A entrada dela em Santa Engrácia vai dignificar o Panteão (com alguns residentes muito duvidosos, como sabemos).





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