16 julho 2011

 

Os bons sentimentos e as boas acções

Não sei por quê, mas este soneto de Ruy Belo, que, entre outras coisas, era doutorado em Direito Canónico pela Universidade de S. Tomás de Aquino, em Roma, anda-me, há dias, a acudir à cabeça.
Não resisto a transcrevê-lo.

Soneto superdesenvolvido

É tão suave ter bons sentimentos
consola tanto a alma de quem os tem
que as boas acções são inesquecíveis momentos
e é um prazer fazer bem

Por isso se no verão se chega a uma esplanada
sabe melhor dar esmola que beber a laranjada
Consola mais viver assim no meio de muitos pobres
que conviver com gente a quem não falta nada

E ao fim de tantos anos a dar do que é seu
independentemente da maneira como se alcançou
ainda por cima se tem lugar garantido no céu
gozo acrescido ao muito que se gozou

Teria este (se não tivesse outro sentido)
ser natural de um país subdesenvolvido

(Ruy Belo – Homem De Palavra(s))





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