31 agosto 2010

 

Iraque: saída pela porta de trás

Grande é a confusão que reina na "América", no momento da retirada oficial do Iraque, sobre o resultado da guerra: vitória, derrota, empate?
Obama não clama vitória, o que é do mais elementar bom senso. Mas só esse facto já é uma derrota para o Império. Um envolvimento tão profundo e prolongado, tanto dinheiro gasto, mais de 4000 mortos (fora os feridos, os estropiados, os "apanhados", enfim todos os destroços das guerras), isto falando só do lado americano, para um resultado bem magro: uma saída ambígua, pela porta do cavalo, com muitas nuvens negras no horizonte.
A "América" profunda não está contente e vira-se contra Obama. Mas não foi ele que "negociou" a retirada, foi o próprio Bush, o invasor.
O que virá a seguir?
A situação não é igual à do Vietname em 1975, onde existia um forte sentimento de unidade em torno da resistência, que estava unificada. O Iraque, pelo contrário, está tribalizado, com profundas feridas internas.
Uma coisa é certa: será o povo iraquino a curá-las, por muitas "ajudas" que os americanos e outros "amigos" queiram dar.





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