08 março 2010

 

O bullying do dr. Pinto

Já estávamos habituados ao bullying doméstico do dr. Pinto. Eis que agora se meteu à internacionalização do ridículo. Em entrevista a uma publicação brasileira sobre o sistema judicial da sua pátria não teve escrúpulo em afirmar, por três vezes, que o Estado português é “terrorista” e que os “magistrados (…) têm cultura de Estado totalitário”(*). A mais disso, os torquemadas indígenas têm ainda “relutância” (sic) em relação aos advogados.

Por entre outras catilinárias de taxista, insurge-se ainda contra um certo “jovem juiz”, ainda por cima “de uma cidade do interior” (é mais fácil apanhar um preconceituoso do que um coxo…), que – summa iniuria! - escutou gente de consequência, amiga do nosso PM. Só mesmo num Estado totalitário e, a mais disso, terrorista!

O dr. Pinto espanta pela sua absoluta falta de vergonha; incomoda por nos envergonhar a todos.

(*) É claro que o dr. Pinto tem especial legitimidade para falar destas coisas, correntes entre nós, do totalitarismo e do terrorismo de Estado. No fim de contas, como ele mesmo explica, ainda jovem já o dr. Pinto se batia “pelo Direito”, foi “dirigente da Associação Académica de Coimbra no tempo da ditadura” e, sobretudo – isto nunca falha: uma vez no currículo funciona como uma espécie de estado de necessidade susceptível de, por alquimia, irrelevar qualquer desmando – esteve “preso pela polícia jurídica” (sic.).





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