19 setembro 2009

 

Os "mensageiros"

Também fico à espera de ver o estudo sobre “fontes de informação”. O que li no”Público” já é suficientemente estimulante para nos impulsionar a uma leitura mais detalhada sobre os processos de produzir notícias e de cumprir o chamado “dever de informação”. E não me venham dizer que a comunicação social não está em crise. Também é curioso ver que tipo de “mensageiros” são, afinal, os jornalistas. A propósito de tudo e de nada, quando se sentem acossados, invocam com toda a inocência serem “mensageiros” e dizem-se sacrificados no altar dessa sacratíssima função. Mensageiros! Como se a sua função fosse pura e simplesmente a de serem portadores, correios ou transmissores de mensagens. Sempre embirrei com essa concepção. Mas, pelos vistos, até parece que sim, que numa grande parte dos casos de noticiário político se limitam a serem receptáculos do que lhes cai nos cacifos e a endereçarem, sem mais “aquelas”, essas belas mensagens ao grande público. Assim, fazem jus ao título que tanto gostam de tomar para si.
A propósito da “bomba” do “Diário de Notícias” – o caso das alegadas escutas em Belém para o Governo controlar os passos do presidente da República, sendo isso um trabalho encomendado por um assessor do próprio PR ao jornal “Público” – trata-se de tamanha “embrulhada”, que ainda não percebi nada. Não sei se se trata de um “trabalho sujo” que envolve um jornal dito “de referência”, se de mais um incidente de campanha em que órgãos de comunicação social são usados como armas de um prélio eleitoral que tem sido farto em incidentes rocambolescos entre os dois maiores partidos que disputam as eleições. Vamos a ver os próximos capítulos. Há um grande “suspense”.





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