15 junho 2008

 

Uma semana para a desgraça

Portugal perdeu por 2 – 0 frente à Suíça, em Basileia, quando o triunfo parecia garantido para a selecção portuguesa. Este jogo era mesmo considerado menor, uma espécie de brincadeira, a ponto de Scolari ter dispensado os principais jogadores da nossa equipa, para lhes poupar energias para futuros jogos. Mas nada está de antemão garantido e, por isso, a semana terminou com um domingo chuvoso, molengão e tristonho.
Um fim-de-semana à medida da nossa deprimente realidade. Na sexta-feira passada, Medina Carreira, esse profeta da desgraça, exibiu o país num plano inclinadíssimo para o abismo. Num artigo no “Público”, intitulado “O declínio inequívoco de Portugal”, Medina mostrou, com a atroz realidade dos números, a desenfreada carreira em que vamos rolando para a sorte que nos espera: o último lugar no pelotão da Europa.
E, por falar em Europa, o referendo da Irlanda foi uma machadada no “Tratado de Lisboa” e, pelos vistos, na “carreira” de Sócrates. Esta, ao que parece, vai-se deprimindo quer a nível interno, quer em contexto europeu.
Semana fatídica em que nem o futebol nos safou.
De tudo, só se aproveita uma frase bem humorada de Rui Tavares, também no “Público” de 11 de Junho, que reza assim: «A verdadinha é que toda a gente é hoje mais ou menos reformista e social-democrata». Uma frase com “charme” no meio da desgraça.





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