05 julho 2007

 

Crescidinhos


Parece confirmar-se a explicação oficiosa, de que já suspeitara aqui e aqui, cheia de vitalidade, sobre certos dislates: alguns actos criticados de exercício da autoridade do Estado não passam de pequenos erros em virtude de os seus autores não serem «crescidinhos» (tal como os seus críticos).
Os pequenininhos, na medida em que o são, não devem ser castigados por meras asneirinhas (ao contrário daqueles que desrespeitam os crescidinhos), pois só se podem tirar dos carguinhos, pelos quais tanto lutaram, os pequenininhos que não denotem empenho na defesa dos crescidinhos, sob pena de o poder dos crescidinhos decrescer. Até porque esses pequenniinhos, mesmo com pequenos tropeções, ajudam, ai se ajudam, os crescidinhos (sobretudo quando há tanta gente caladinha mas atenta aos exemplos de como ascender sem os custos da responsabilidade de um «crescidinho» mas nas boas graças de algum, o que os imaturos podem não perceber mas, certamente, tranquiliza os crescidinhos).

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