28 março 2007

 

De 4,6 para 3,9, finalmente para 3,3

São vitórias sucessivas do Governo sobre esse monstro chamado défice. Todos somos desafiados a enfrentá-lo destemidamente, abrindo o peito (e a bolsa) e pegando-lhe pelos cornos. Quando for abatido (ele resiste, esperneia, apesar de tudo), todos ganharemos. Até lá, mantenhamos o peito (e a bolsa) aberto, não podemos descansar nem um bocadinho, quer sejamos da privada ou da pública. Até agora, foram os da pública os chamados para a linha da frente e aí sofreram mais investidas. Mas, citando André Freire (um dos poucos que vale a pena ler numa imprensa portuguesa que cada vez mais merece a qualificação que lhe foi dada por Álvaro de Campos e que aqui eu recordei há tempos), no Público de 26 deste mês: "desenganem-se os assalariados do sector provado que pensam que este processo lhes trará alguns benefícios. Quando a empreitada de deterioração das condições de trabalho, nomeadamente em termos de segurança do emprego, terminar no sector público, o plano inclinado resvalará para o sector privado. É que o sector público era uma espécie de vanguarda, referencial de estabilidade e de melhoria das condições de trabalho... Quando esta decair, devem esperar-se a seguir tempos mais difíceis para o sector privado..." É a tal flexi-insegurança.





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