17 janeiro 2007

 

Gardasil

É o nome da vacina contra o cancro do colo do útero que chegou a Portugal. Parece que aquela doença mata mais de 300 mulheres por ano (cerca de uma por dia). Parece, também, que Portugal é o país da EU que apresenta a incidência mais alta daquela doença. Parece, ainda, que as 3 doses necessárias vão custar quase 500€, mais do que auferem muitas mulheres deste país. Por fim, tudo indica que ela não venha, ao menos num futuro próximo, a ser comparticipada.
O aborto (ou, para os mais assépticos, a IVG) vai ser sustentado pelo Estado e, segundo se diz, já se diligencia, antes do resultado do referendo, junto de clínicas estrangeiras, no sentido de se dedicarem à actividade abortiva em Portugal, com protocolos com (e comparticipação do) Estado.
Pergunto: não há nada de estranho em tudo isto?

PS: Devo dizer que não reconheço pertinência ao argumento dos impostos usado por alguns dos partidários do “Não” à liberalização do aborto até às 10 semanas. As reservas que tenho a essa liberalização vão buscar-se a outros tópicos.





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