16 agosto 2006

 

Chegou a hora do cessar-fogo

Chegou a hora do cessar-fogo, na guerra que opunha Israel aos guerrilheiros do Hezbollah e que levou o exército israelita a invadir o sul do Líbano, provocando imensas destruições de casas e de infra-estruturas e causando centenas e centenas de mortes, sobretudo de civis, incluindo uma boa percentagem de crianças, e também algumas dezenas de mortes de israelitas, entre civis, militares e crianças, e alguns árabes que viviam no território de Israel, bem como destruições de edifícios, atingidos pelos roquetes do Hezbollah.
Como era de esperar, há imensas congratulações pelo cessar-fogo, que só veio quando chegou a hora calculada para ele vir. Não sei se veio para durar, mas o que é certo é que oficialmente já foi declarado com a devida pompa e circunstância.
Por sinal, o premiado jornalista Seymor Hersh, da revista «New Yorker», revelou num trabalho jornalístico que a ofensiva de Israel já estava planeada há muito por este país, de conivência com a Administração Bush. O rapto dos dois soldados israelitas teria sido o móbil aparente. E, na verdade aquele ataque em força, tão maciço, tão desproporcionado, da banda de Israel, não sugeria outra coisa.
Claro que a Administração Bush já desmentiu. O governo de Israel também desmentiu. O jornalista manteve-se na dele. Será o jornalista um miserável traidor? Um anti-americano primário e um anti-semita encartado?





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